sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Rapidamente

Queria confessar que gosto da novela das 8 que passa às 9 e da minissérie depois do BBB, mas tem suas falhas. Que to obcecado pela saída da "urça" esperando esse dia chegar....e que a Praia Seca é linda e me trouxe uma paz que não sentia há muito tempo.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ninguém Merece

Um cyber com trilha sonora que inclui:

- Aquele gordinho jamaico-yankee do Beautiful Girl
- Marcelo D2 e algo do tipo
- Funk carioca

Enquanto isso vou jurando que sou pesquisador etnográfico, esquecer Malinoviski e tentar matar o Capitão Nascimento dentro de mim.

Aliás...não é o novo chefe da PM fluminense que disse que vai dificultar os bailes funk nas favelas?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Rápidas

- Se eu fosse Aguinaldo Silva colocaria aquele moleque chato pra infernizar a vida do Desconsolado - assim meu pai chama o Dalton Vigh - e a outra cabeluda do bocão de nós todos...aí sim teríamos o verdadeiro vilão da novela. E chega de crianças pretensiosamente boazinhas o enganadas, porque, como bem fez o Mauricio Valadares em sua charge da novela, quem não quer um quarto com ar condicionado, um PS3 e uma madrasta gostosa? Tá, retiro a madrasta gostosa da lista;

- Parece que um crítico gringo detonou com o Tropa de Elite chamando-o de fascista. E ele não é militante do PSTU ou um "meio intelectual, meio de esquerda" como o autor deste blog. Porque aqui no Brasil quem chamou o tropa de fascista era dessa laia. Mas serve um recado pro Padilha, diretor do filme: fosse fiel ao roteiro original e colocasse a personagem de André Ramiro como protagonista da história - Jung já explica no mito do herói que é ele o ser dividido, no caso do filme entre a PM corrupta, os playboys da PUC e o BOPE - o sr evitaria metade da dor de cabeça e da pecha de fascista. Mas fazer o que? André Ramiro deu o azar de ser um negão da Vila Kennedy que não era o Lázaro Ramos. Por isso essas intepretações, pois parece que o capitão Nascimento é o herói da história, quando ele é fruto da mesma podridão violenta que a ele mesmo tanto critica...enfim.

- Em tempo: gostei do Tropa e não o achei fascista...isso depende de quem o lê. Fascistas são alguns dos meus alunos que adoraram as cenas de tiroteiro no meio da pobraiada. Mas se Freud achava que todo bebê é um monarca absolutista, eu digo que todo adolescente é um Mussolini wannabe...os pais que têm filhos nessa idade hão de concordar comigo.

- A cena da novela das 7 da Clarice tentando fugir lá do bonitão piscicopata foi ruim de doer. E, na boa...antes do Sidney Sampaio do que o Paulo Betti.

- E o tal do reitor da UnB que comprou uma lata de lixo por quase 1000 paus? E ainda teve um assessor - leia-se, puxa saco- dizendo que ele recebia embaixadores. Tá? Então vou receber dona Benta XVI aqui em casa e mandar uma licitação pra tal fundação que bancou a reforma do reitor. Ou então, vou chamar Timonthy Mulholland pra ser meu padrinho de crisma..quem sabe não faturo algum?

- Votei na ursa pra sair do BBB mas saiu a zapa...tudo bem que a Biancão deu no saco..ela e o carioca playboy, que quero fora da casa e direto pra G.

- Falando em atores negros do cinema nacional me impressiona o talendo de Flavio Bauraqui: o cara faz magistralmente sem afetações um travesti, um bandido, o evangélico da novela e o Exu em mais um filme com Lázaro Ramos. Aliás, Cafundó é um filme que vale uma conferida.

No mais é isso...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mudanças

Sim, sim...já me mudei...aqui em Araruama faz sol, mas há um vento gostoso. Clima bom para o velório dentro de mim, já que parte de mim se dissipou lá na "capitar" e sei o quanto isso foi bom e necessário.

Agora é tempo de reflexão...época de quaresma. E de internet a 2 reais a hora, mais chique que os 4 do Catete.

No mais, é isso!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Cinzas

Acabou de um jeito melancólico esse carnaval, chuvoso, chato e eu mudando de cidade...Araruama aqui vou eu.

Engraçado que nesses momentos a gente perceber a gratidão e o carinho de várias pessoas e a esquisitice de outras. Um fato ocorrido na madrugada da terça gorda explica bem isso.

Estava eu no famoso baile do Elite na Praça da República aqui no Rio e reencontro um conhecido meu que há algum tempo não via. Não era uma pessoa de intimidades mas era alguém que sempre julguei inteligente, com um papo muito bacana e que sempre nos tratamos super bem. Pois é...então vem a conversa empolgada: "oi tudo bem com você, mudei de endereço, to em outro bairro morando com meu namorado" Me apresenta ao namorado. E você?" "eu, to me mudando pra Araruama com meus pais por uma série de motivos e tudo o mais". Depois dessa notícia a conversa tomou outro rumo. A criatura começou falar pouco comigo até me dar um estranho abraço de despedida e depois dizendo "então tá, tchau Didi", como se quisesse me ver longe. Assim o fiz porque estava procurando um amigo meu lá fora e quando virei para trás - sem medo de virar sal- vejo a criatura no mesmo lugar, no mesmo círculo de 4 pessoas conversando do mesmo jeito de antes, deixando claro que a minha presença se tornou incômoda.

Falsidade? Pessoa temperamental? Esquisitice?

Bem, não sou terapeuta dela pra saber e, sinceramente, não estou preocupado em saber, embora aquele ato tenha de fato mexido comigo e justamente por achar- pra usar dois verbos junguianos- que fui avaliado pelo que tenho e não pelo que sou.

Por outro lado vejo as manifestações de carinho por toda parte vinda de diversas pessoas, seja aqui mesmo no Rio ou fora dele. E é pra essas pessoas que vai o meu agradecimento. De fato é estranho sair de um canto no qual eu passei quase 30 anos com a certeza de que aquilo não era nem meu e nem da minha família e que um dia chegaria a hora da partida. Todavia, estamos saindo todos de cabeças bem erguidas e com uma esperança maior em meio a esse carnaval que veio cedo, chato e chuvoso... Só não foi chato de todo porque tive a companhia de bons amigos e de pessoas que até então julgava chata e que me supreenderam positivamente. A elas também fica o meu muito obrigado.