terça-feira, 28 de abril de 2009

É mais ou menos assim

Saio de casa e reencontro os que há tempos não aparecem. Precisam de ajuda e depois sumo no azul de abril na praia em que a areia se faz neblina. Encontro um amigo e junto com ele as situações.

Do que fala de si e deseja ser visto, o que ficou de aparecer e não vem. O pecado que mora abaixo do Equador e inventa desculpas mais esfarrapadas que Morales, Chavez e Correa juntos. Acho que assim fico sabendo do real motivo do pastor da tv ser 171 de fato. O menino que curte os fetiches que não sabíamos, o que quer ser escravizado e deseja casamento na primeira e única transa. O outro que é mais que um neurótico obsessivo recalcado travestido de TOC - eta palavrinha a camuflar coisas - e um filme de adolescente ao lado de quem tem medo do gelo nos copos dos bares. Em plena época de gripe suína.

Os passeios, ah os passeios. Aparece o escravo com a cara de criança. A menina e a criatura que gostamos e, juramos, que gosta de meninos. A criatura indesejável que faz de mim persona non gratta pelo menos com alguém. O casado que quer um revival. O falar desagradável de uma pessoa sumida que talvez saiba que se quer ganhar um ódio meu é falar mal de onde estou ou de qualquer caminho que eu faça. "To cansado de andar por ai curtindo o que não é....só que tem que to numa tão certa que ninguém me diz quem eu sou, o que devo fazer e o que eu não fiz".

Enfim, poderia passar mais tempo falando de forma hermética sobre esses dias que seguem o pré e pós 31, no entanto, por hora, fico só com essas palavras e a companhia de uma pessoa querida em um lugar maavilhoso.