sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Zora Yonara da Maçambaba e a política carioca

Juro que eu queria ser menos : com as coisas, com as paixões, com opiniões dos outros, com certezas minhas e tudo o mais.

De repente Fábio abre o jornal e lê na coluna astrológica: vênus em sagitário... logo em oposição com a minha vênus natal, deduzi, embora não tenha visto o mapa para conferir os graus.

No entanto não foi necessário: dado os acontecimentos da semana, as notícias e minha atratividade no meio social nestes dias já foram para mim o suficiente.

É nestas horas é bom estar recluso, porém uma reclusão sem carnaval...apenas notificada aqui, porque o ascendente leonino precisa mostrar-se de alguma forma.

Torcendo pelos dias de sol na Maçambaba e por coragem de criar, ainda, um blog para temas astrológicos.

Vou justificar o voto, mas o Rio é de Gabeira, mesmo não colocando fé - o uso desta palavra não é provocação pro Crivella - que ele vá perder para o projeto de Cesar Maia disfarçado de dissidente. O rapaz era fluminense e virou vascaíno...era a favor da liberalização da maconha, mas mudou de idéia, era do PSDB e anti-Lula agora implorou junto ao Cabral para ter uma audiência com o hômi e segundo as más línguas é casado, porém...

Que venha o fim de semana!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Didi explica

De ontem para hoje tive um sonho que, dado o seu lado ridículo e com elemento interpretativo, resolvi blogá-lo aqui, ao invés de deixar no no meu blog específico para sonhos.

Eu estava no prédio onde moram meus tios, só que em andares mais altos. De lá poderia ver a janela de um quarto. Nele o Fábio Junior ficava cantando várias músicas e quando ele terminava, alguns aplausos vinham de outros apartamentos. Lá pelas tantas eu abro a minha janela, falo qualquer coisa com ele e grito em tom de deboche "Obrigaduuuuu!!!"

Sucintamente a interpretação: é de praxe o Fábio, amigo meu, e eu - que também sou chamado de Junior, em especial no meio familiar - usarmos a frase "a gente canta onde tem platéia". Creio que isso. Acho que isso só já explica tudo.

E ainda tem gente que se estressa com a idéia do conteúdo sexual dos sonhos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Associação Livre

Restam-me aqui ainda uma xicará de chá quente para amornar o banho de água fria que você me deu. Para acalentar o coração em espera...não é honraria a Cronos Saturno. É só um jeito de tentar domar esse demônio dentro de mim chamado angústia. Chore o quanto puder...Isso força-me a um isolamento voluntário para descobrir meus gostos sem a interferência de ninguém. Faz parte da minha atual jornada: um novo modo de viver, um outro gosto de chá que não seja o mate carregado no azedume do limão e a água fria da lagoa poluída sob meus pés. Quero olhar para aquele céu embaçado onde duas nuvens fazem uma espiral pro infinito e lembro-me da incerteza do futuro, porque na verdade nunca espero muito dele. Nem quero ficar pregado ao que já foi. Por ora quero apenas ficar no meio do nada, ser absolutamente nada, tentando, quem sabe encontrar alguma parte de mim que eu insisto em manter escondida.

domingo, 19 de outubro de 2008

Questão de gênero

Creio que no último post mencionei algo sobre estarmos ainda no século XVI. Na verdade encontramos valores ainda presentes de milênios e, dadas as especificidades sócio-históricas, ainda permanecem. Em especial no que diz respeito sobre as relações entre os gêneros.

Outro dia eu vendo o Fantástico aparece a reportagem em que uma mulher processou a amante do marido por ele tê-la traído. A justiça entendeu que a culpa pela quebra de contrato do casamento se deu única e exclusivamente pela amante. E quase 50% das pessoas fizeram côro com a decisão judicial em uma enquete do programa: a culpa é da amante. O machismo presente também no discurso de muitas mulheres coloca a amante como uma ameaça ao sacrossanto lar e reforça o papel do homem como provedor: ele não é um ser a ser amado, mas alguém que paga as contas e mantém a casa, por isso talvez, evita-se processá-lo também. É como a Catarina da novela das 9: o marido é violento, mas para ela é mais importante ter posse de uma família, ainda que esta esteja completamente desagregada.

Hoje é confirmada a morte cerebral de Eloá. Em meio ao sensacionalismo da imprensa no caso, vem sempre a visão do namorado enciumado como um simples louco. Parece que os olhos são propositadamente tapados ao rotulá-lo dessa forma, jogando para debaixo do tapete que a visão da mulher como uma posse ou mercadoria na qual os homens se acham possuidores de todos os direitos ainda permanecem hoje.

Agora há pouco vim de um aniversário aqui em Copacabana. Três meninas adolescentes no ponto de ônibus e passam 3 garotos da mesma faixa etária por elas. Dois prosseguem o caminho e um deles passa a investir em uma delas. Diante da recusa da menina em sua cantada, o menino dispara uma série de palavrões contra a menina, que revida xingando-o também. Sorte a dela do garoto ter ido embora de uma vez.

O que fica para refletir em cima desses três acontecimentos é que eles estão unidos por uma mesma visão sobre o que se espera do homem e da mulher. E enquanto isso permanecer, tragédias como a de Santo André poderão se repetir.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Para o segundo turno não passar em branco

Segundo Turno: Gabeira x Paes. Crivella de fora...a capital (ainda) não virou Teerã. De um lado um esquerdista clássico com idéias do século XXI em um país (e cidade) no século XVI. De outro o sucessor natural do atual prefeito- de quem já foi secretário e subprefeito e só é o que é graças a Cesar Maia - dizendo-se contra a atual administração. Puro jogo político.

Em meio a tudo isso se acende um dos defeitos mais tacanhos de nós cariocas: o excessivo bairrismo e orgulho por algo que nunca fomos. Correligionários de Paes espalham que Gabeira é "anti-subúrbio" e muitos suburbanos vem e gritam por um certo "orgulho suburbano".

A diferença entre a Zona Sul, parte da Zona Norte (Grande Tijuca, Alto da Boa Vista e Ilha), Oeste (Barra e Recreio), Centro (Santa Teresa) e as demais partes da cidade são evidentes. No entanto quem é orgulhoso ou quem tem ao menos amor por onde mora, saberia cobrar bem de seus governantes as suas obrigações ao invés de colocar uma faixa no estilo "agradecemos ao vereador zé das couves por esta quadra de futebol". Ou se lamentar num idílico espaço de boa vizinhança e samba, quando hoje o funk, o tráfico e as milícias dominam o mundo real de forma trágica. O subúrbio merece respeito, mas isso deveria vir, principalmente de seus moradores. E não cair num complexo de inferioridade que só beneficia certos grupos políticos. Neste caso o orgulho é, de fato, um pecado capital.

Quando a mãe explica o "em nome do pai"

Esta semana fatos engraçados, ou no mínimo curiosos, aconteceram. A situação é essa: há uma pessoa que gosta de proclamar para si um estilo "rebelde" ou "libertário" ou coisa do tipo. Que, só para citar como exemplo, critica muitas vezes o meu jeito aparentemente bonzinho ou certinho ou até mesmo o meu sinal da cruz diante da igreja. Tá visualizado? Ok!

Agora imaginemos esta mesma pessoa defendendo uma idéia sobre um certo assunto sob um ponto de vista extremamente conservador, completamente incoerente com sua visão libertária de mundo. Ou ainda, ter uma visão por vezes inflexível em relação às leis e ter traços fortíssimos de neurose obsessiva - como o medo de contaminação- que denota uma necessidade de ordenação, rigidez e disciplina?

Queria apelar para Freud, mas fico com Dona Marta mesmo, que me diz: Odilon Junior, fique sempre atento com pessoas que se auto proclamam liberais demais. É com essas que muitas vezes estão as idéias mais rígidas em relação à vida.

Sorte a minha, mummy's boy que, conforme manda o manual do bozinho, ouviu e entendeu estas sábias palavras.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Zoon Politikon, Cacilds!

Pela glória divina Crivella não vai pro segundo turno, mas o diabo pode fazê-lo eleito governador em 2010, para suceder Cabral, que apóia Paes, que é o sucessor natural de Cesar Maia - que o nomeou subprefeito e por onde ele se lançou na política - enquanto sou pró-Gabeira porque quero o Pavão-Pavãozinho de sunga de crochê no Posto 9...ai sim, eu diria que aconteceu uma revolução de verdade no Patropi. Zito ganha em Caxias e um buraco negro que sugaria todo o uiniverso não foi aberto e Núbia com toda maracutaia é eleita em Magé, assim como a Jerominho na Câmara do Rio? Será que o povo pensou nos versos de Caê "é que Narciso acha feio o que não é espelho?".

Sabino não se elege em Rio das Ostras e Alckimin não foi pro segundo turno na garoa...talvez o paulistano não quer o efeito Serra. O PT fortalece na Baixada e ACM Neto fica de fora - ainda bem - em Salvador. Em Araruama ganhou o candidato do governador, o que não usou o photoshop demasiadamente, e a muher do manda-chuva de Saquarema se elegeu, mas não sabe se levou, a exemplo da mulher outrora manda-chuva - e desgraça - do estado em Campos. Severino se elege no interior de Pernambuco assim como o irmão do presidente do TSE no interior do Sergipe. E o presidente em entrevista ao Globo não explica porque alguém como nome no SPC/Serasa não pode ser candidato e quem tá respondendo processo pode... se ele não explica as urnas mostram Jerominhos e afins sendo eleitos... e viva o Patropi!

No fim das contas a novela das 7 e a conclusão de que Ailton Graça é a reencarnação do Mussum.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Não é por falta de assunto



Tudo bem que é véspera de eleições e eu que gosto de política ando um tanto modorrento. Nem mesmo a queda da Bolsa ou o estresse de Xuxa com a Band me animaram a colocar um post aqui. Deve ser em função da campanha do Fluminense no Brasileirão.

Mas, porém, todavia, contudo...me vem um estalo: que fim levou Duda Little?

Quem tem mais de 25 deve saber de quem estou falando...ou aqueles mais novos que vêem as reprises de filmes da Xuxa e Os Trapalhões na Sessão da Tarde.



Pois bem aqui está a moça:



Hoje ela trabalha na redação do "Mais Você" e quando Xuxa foi no programa hoje, Ana Maria Braga chamou a moça e a loira ficou ultra sem graça quando viu a sua antiga colega de trabalho.