terça-feira, 17 de novembro de 2009

A escrava que não era Isaura

A cena de ontem na novela das 8 que passa às 9 foi completamente absurda e nojenta. Vejamos: a personagem da Lilia Cabral obriga Helena a cuidar da filha dela em uma viagem para a Jordânia. Ok, e a Helena, mesmo sem lentes de contato azuis, encarna a escrava Anastácia e vai para o sacrifício. Na volta a burra-velha filha da Sinhá volta paralítica e mamãe vem cobrar da negra satisfações. A infeliz afro-descendente se ajoelha diante da sinhá branca para pedir perdão e toma uma bofetada, tal como se estivesse no tronco. Ou seja, passados mais 300 anos, Palmares ainda é revolucionário neste país movido á manivela.

Essa subserviência me deixa indignado, não só por ser negro, mas esse tipo de comportamento é revoltante.

Chiclete

Bem, taurinos tem o péssimo hábito de serem obsessivos. Eu creio que sofro do efeito-chiclete. mastiga, mastiga, mastiga até o doce acabar de vez mesmo - neuróticos precisam de certezas, senão não existem - a ai sim, depois jogo for já com o maxilar doído.

No entanto esta semana ao falar com um ser estava na companhia de uma boa amiga-irmã que escutava o diálogo. Depois ela me surpreendeu com declarações que reduziu o ser a algo menor que um quark-top. E aquilo me fez um bem e me fez sair daquela obsessão, ou seja, pude jogar o chiclete antes do meu maxilar doer. Foi uma boa aplicação de soro chamado autoestima. Quero que isso se torne uma vacina e que meu organismo seja capaz de produzir esses anticorpos por si só.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Totem e Tabu

Uma matéria que vale a pena ser lida:

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/11/16/ult5772u6131.jhtm

E só para registrar: de acordo com boatos da galera da PUC, freguesa do serviço, as atividades no local continuam.