quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Viés

O tempo entre o último post e esse pode ser caracterizado sob vários pontos de vista. Pode ser do ponto de mais uma viagem para Sampa que foi maravilhosa em outros tantos pontos de vista – sim, isso está virando um hipertexto – no qual não só foi legal pelo lado afetivo-sexual, mas também uma fase intensa de separar o joio do trigo. De desfazer alguns mitos do passado – talvez tenha sido essa a maior e melhor contribuição desta viagem e bem como poder estar ao lado de quem vale a pena de verdade, no quesito amizades. Aliás sobre isso eu recomendo uma olhada no texto do blog do Juba, que sintetiza essa idéia da frase anterior.

Pode ser do ponto de vista de alguém— eu no caso – que gosta de se colocar no alto de um pedestal no qual observo tudo e a todos e digo coisas, palpito, etc. Claro que faço isso quando a pessoa me pede para fazer isso. E daí neste mesmo pedestal odeio quando “simples mortais” vêm querendo saber detalhes da minha vida ou dar palpites sobre certo ou errado quando eu não pedi consulta ou algo do tipo para tanto. Diz um amigo meu que é coisa da lua em capricórnio. Pode ser, mas é fato que isso incomoda.

Outro viés- psicólogos amam essa palavra – pode ser pela novela da Record que é simplesmente bizarra. Bizarra porque foi capaz de reunir gente foda das artes cênicas como Walmor Chagas e Ítala Nandi e colocar no mesmo elenco a Karina Bacchi e a Preta Gil e, pasmem, uma novela que fala de “mutantes” com poderes especiais. Juro que eu morro de vergonha pelo autor desse troço tão absurdo que nem a Gloria Perez teria coragem de escrever. E a vergonha maior fica pelo ex-paquito Cláudio Meyer (eu não uso o outro sobrenome dele mais conhecido porque é complicado para digitar) fazendo papel de bicha afetada tendo como trilha sonora “Robocop Gay” dos Mamonas Assassinas.

Tem também aquele senado daquele país que absolveu aquele senador – que era amicíssimo daquele presidente “Impichado”- que está envolvido naquele esquema de corrupção. E neste mesmo país, em vésperas do 11 de setembro, tem se um “atentado” no trem que levava dois ministros de baixo escalão. Nossa, até pra atentado esse país anda fraco. Bin Laden por aqui, só em máscara de carnaval na cara de um folião bêbado.

E o clima seco, sim, também tem ele entrando pelas narinas. E tento achar ainda um fio, uma nesga de coragem para tomar uma decisão que há muito tempo já deveria ter feito...enfim, coisas da vida. Pelo menos as fotos que pululam no “batch” do flickr dão uma idéia de como eu estava, pelo menos, visualmente.

Sem mais por enquanto...

Um comentário:

Querendo Mudar disse...

Sempre dando pistas..só pistas, hein, sr?
Querido, reapareça! We miss you! bjkas