terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mas isso não é uma questão de opnião

Estou preguiçoso com o liquididificador, compreendo. E a ressurreição de um texto do Danili Gentili de 2008 na minha timeline do facebook fez com que minha cabeça entrasse de fato no liquidificador (sem os di repetidos, por favor).

O fato em si não foi o fator principal. Eu poderia fazer um tratado completo sobre polissemia, falar de significante, significado, Saussurre, Lacan, antropologia , a teoria de Goffman sobre estigmas, projeto genoma e o escambau. E poderia repetir a diferença entre humor politicamente incorreto com exemplos e a grosseria pura e simples. Poderia, mas há uma razão mais simples diante de comentários de pessoas - de pensamentos políticos opostos - que assinaram embaixo para a baboseira desse senhor considerando-o genial. Tão ruim quanto um Bolsonaro da vida é ver esses discursos travestidos de uma suposta modernidade progressista.

Não me importa se posso ser considerado considerar racialista, ressentido, que estou me fazendo de vítima ou o caramba a quatro. O fato é simples: não quero ser xingado de baleia, macaco ou viado ou seja lá o que for. Xingado, esse é o termo, diferente de um amigo meu que chega e diz "viado, como tá a senhora?" que aí a semântica é outra. E isso não é uma questão de opinião, é grosseria mesmo. Sem teorias.

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