domingo, 1 de janeiro de 2012

MMXII


Se teve uma coisa interessante no ano que passou foi ver alguns acontecimentos como crônicas, apesar de ser fã do gênero e medíocre para escrevê-las.

Dia de sair de Araruama e vir para Copacabana, esse bairro-cidade que nunca para. Muitos tipos bonitos de todos os tipos (a repetição é proposital) e muito movimentado obviamente, com direito às figuras novas e aquelas que já fazem do bairro.

Aí no dia 30 pode-se ver clientes a procura das profissionais do sexo em suas quitinetes. Deve ser algo comemorativo ou pura vontade. De qualquer forma os que ali passarem já estão abençoados com alguma mensagem em forma de versículo da Bíblia pregado na porta.

Então papo com o porteiro na madrugada para saber mais ou menos como será a festa no dia seguinte e ele já avisando que não tem bagunça no prédio que ele não deixaria. Passam pessoas, entram senhora e senhor na boate de strip-tease que como Marilac devem quer algo de diferente neste verão. Isso na volta da madrugada do mercado relativamente cheio para o hora, em especial adolescentes apinhados na seção de bebidas, indecisos e com suas tolas brincadeiras (sim eu já fiz isso também).

Cervejas, mantimentos e rum comprados é esperar o dia seguinte. E pode-se dizer que foi bem sossegado, preparando a ceia. Posso dizer que foi feita em absoluta tranquilidade a ponto de podermos descer e acompanhar o papo de uma ex dançarina de uma boate ali de Copa reclamando do pessoal "de comunidade" que vai para a praia além de não sei quantos parentes vindo de Anápolis (Goiás insiste em nos rondar) e tudo o mais. Fora as olhadas descaradas e nossa visão fragmentada entre os Bombeiros, a Guarda Municipal, as janelas, as portarias e o grupo que só queria aproveitar a água dos chafarizes próximo à estátua da Princesa Isabel.

E assim foi. Os pedaços crus do chester demorado foram para o grill. A cuba libe + antártica bateram bem e lá fomos nós para areia festejar a chegada do ano novo com os belos fogos de praxe. Depois uma rodada pela muvuca, volta para jogarmos Mortal Kombat (será esse um ano nerd?) e retornamos à praia já sem show, mas com muita muvuca.  Hora de rirmos mais um pouco da vida e voltarmos para dormir que dois mil e doze só está começando, ainda que em um texto fraco, mas liquididificado.

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