domingo, 4 de outubro de 2009

2016

Bem, eu estava pensando no quanto as Olimpíadas de 2016 seriam prejudiciais por viver em um país desigual, que deveria priorizar outras coisas como educação, saúde, etc. Enfim, aquele clichê básico que faz todo sentido por estas terras.

Por outro lado pensei assim: porque precisamos tanto negar as coisas, ficar o tempo todo evitando-as em nome de uma suposta segurança? Por que não encarar de frente os fatos, as responsabilidades, assumí-las mesmo correndo todos os riscos, se a vida é, exatamente correr riscos. E passar por dificuldades - que neste caso seriam a corrupção, a falta de infra-estrutura na rede hoteleira e transporte, violência, desvio de verbas, populismo dos políticos e tudo mais - faz parte do jogo. E daí vem o desafio maior que é reconhecê-las e lidar com elas como forma de superação. Ok, este papo está virando um livro do Lair Ribeiro, mas é fato. Obviamente, fazer os investimentos necessários deveriam ser feitos independentemente ou não de 2016. E que todo esse Pão e Circo gere amadurecimento.

Um comentário:

Querendo Mudar disse...

Na boa? Em termos práticos, não faz muita diferença se você ajuda alguém pra se sentir melhor ou pra sair bem na foto. O ajudado em questão vai ser beneficiado do mesmo jeito. Então, se é populesco, político ou what the hell, to nem aí. Adorei a vitória para 2016. Massagear o ego do carioca já é uma vitória.