sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Quando a mãe explica o "em nome do pai"

Esta semana fatos engraçados, ou no mínimo curiosos, aconteceram. A situação é essa: há uma pessoa que gosta de proclamar para si um estilo "rebelde" ou "libertário" ou coisa do tipo. Que, só para citar como exemplo, critica muitas vezes o meu jeito aparentemente bonzinho ou certinho ou até mesmo o meu sinal da cruz diante da igreja. Tá visualizado? Ok!

Agora imaginemos esta mesma pessoa defendendo uma idéia sobre um certo assunto sob um ponto de vista extremamente conservador, completamente incoerente com sua visão libertária de mundo. Ou ainda, ter uma visão por vezes inflexível em relação às leis e ter traços fortíssimos de neurose obsessiva - como o medo de contaminação- que denota uma necessidade de ordenação, rigidez e disciplina?

Queria apelar para Freud, mas fico com Dona Marta mesmo, que me diz: Odilon Junior, fique sempre atento com pessoas que se auto proclamam liberais demais. É com essas que muitas vezes estão as idéias mais rígidas em relação à vida.

Sorte a minha, mummy's boy que, conforme manda o manual do bozinho, ouviu e entendeu estas sábias palavras.

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