domingo, 10 de outubro de 2010

Sem Título


O que divide a moral do pecado? Se é uma linha, quem a desenhou? E quem as segue?

Será que tudo mudou? Há liberdades? Ou será que só inventamos um monte de coisas para distrair-nos nas prisões que nós mesmos criamos e assim vamos nos iludindo de que somos livres?

Se estamos escravizados, será a moral a nossa senhora? Ou somos apenas seres mesquinhos, arrastado de forma promíscuua em uma lama cheia de certezas que nos dá uma outra ilusão: a de que somos limpos ?

É ser cidadão de bem nos perdermos em nossos ou desejos e depois negá-los? Ou devemos ainda condicioná-los a trágica lógica do consumo, do dinheiro, do prazer a qualquer custo, na equivocada ideia de que a felicidade dura sempre, para que, quando finda, culpemos a Deus, diabo, ou, na ausência deles, nos percamos em drogas ou em mensagens pretensamente positivas?

Assim vamos nós. Correndo o risco de sermos devorados quando nos damos conta de que existem incertezas pelo mais certeiro de todos os monstros, que não precisa de nós para ser alimentado: a morte.

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