sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 como pessoa solteira

O final de 2009 marcou 10 anos em que resolvi "cair na vida". É engraçado como criamos estes marcos, considerando que a sexualidade está presente desde o momento em que somos concebidos. E no quesito orientação sexual, eu a reconheço desde os meus 3 anos de idade. Coincidência ou não foi quando aprendi a falar melhor e aprendi a ler e escrever em letra de forma.


2010 foi uma gangorra emocional/sexual. Não me refiro a quantidade de parceiros, mas à qualidade deles. As "malucas" como diz meu amigo.

Comecei com um "pseudo-romance" como a própria criatura se referiu ao nosso relacionamento. Ela resolveu sumir no meu aniversário. Estranha, muito estranha.

Passei o meio do ano com uma figura casada encantadora. Diante da minha recusa de compromisso ela sumiu. Tempos depois descubro, com outra figura, que ela repetia o mesmo discurso, como um script simples as mesmas coisas. O livro com "gosto de você" na assinatura permanece com a realidade desmentindo a tal frase.

Também tem as pessoas amáveis. Na lagoa de Iguaba aconteceu o encontro. Não o suficente para uma paixão, mas alguém agradável com quem é legal estar junto.

Tem aquela que sempre faz cu doce e no fim das contas você diz: quem não quer mais você, sou eu.

O lugar mais quente do Rio criou outra figura, inteligente, interessante com semelhanças e mesmo nome e profissão do pseudo-romântico. No entanto esta surtou mais cedo e, meteu o pé. Eu pedi para sumir.

O fim de ano veio com o fim de uma situação idílica que se continuasse poderia, futuramente, tornar as coisas piores. E agora me volta um espírito do natal passado com uma possibilidade real muito fã de carnaval.

Como juntar tudo isso? Não sei. Mas 2010 foi capaz de fazê-lo.

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