quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

BBB 11 - Primeiros Sintomas


Eis que havia na banca de jornal uma edição do "Expresso" dizendo que uma de suas gatas é a transexual do BBB 11.

Dois caras estavam lá dentro zoando. Um deles, o mais bonito, dizia que era um "desperdício". Ele achou desperdício a operação de transgenitalização da moça?

Engraçado que se eu escutasse essa conversa na adolescência, onde temos mais medo da homofobia que não distingue transexual do homossexual masculino, a tal conversa seria motivo de vergonha. Hoje eu comecei a rir da situação e, claro, da ignorância alheia.

Eis que Osmar ao sair da sua compra clássica de cigarros repara em um detalhe interessante. Após os comentários os caras começaram a reparar uma revista de armas.

Me lembrei de Lacan e a sua ideia de véu e de envelope. No véu o perverso fetichista, que não admite a castração, usa uma forma de "cobrí-la" daí o nome de véu. Pra ficar simples, pensemos em um camarada que tem fixação nos pés da parceira. Ou na revista dos nossos amigos desta tarde após constatarem o desperdício e assim garantir as suas próprias masculinidades.

Para essa situação eu prefiro a explicação de Freud que diria: ahan, Cláudia senta lá!

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